Vantagem de reduzir gastos e ter mais flexibilidade

Genilson Cezar
Valor de S.Paulo


Flexibilidade e redução de investimentos foram requisitos indispensáveis para adoção do modelo de cloud computing pela Continental Brasil, uma das maiores fornecedoras mundiais ele componentes automotivos, para atender a novas situações ele negócio no seu movimento de expansão no mercado brasileiro. Mas fundamental, de acorelo Ademir Pereira, supervisor de tecnologia da informação da empresa, foi garantir o aumento da disponibilidade do sistema de computação com total segurança das informações. "O modelo de computação em nuvem contratado a T-Systems já embute o site de disaster recovery, um segundo ambiente virtual para casos de acidentes e interrupção no processamento dos dados. Agora, temos dois datacenters virtuais, que operam separados, um garantindo o outro", destaca executivo.
Segurança é um aspecto bastante delicado para adoção do cloud computing, segundo Pereira. “Não é fácil acreditar que uma empresa vai dividir um computador com outras companhias e uma não vai ter acesso aos dados da outra. Não podemos confiar, simplesmente. É preciso que um provedor especializado possa dar a garantia através de uma certificação formal, de que os dados e as nossas informações de negócio não estão sendo compartilhados”, diz ele. No caso da Continental adianta Pereira, essa garantia veio da T-Systems com a certificação Statement of Auditing Standards – SAS 70 Tipo II, um padrão de auditoria criado pela American Institute of Certified Public Accountants (AICPA), que comprova que os controles adotados pelo provedor e seu datacenter são adequados e eficazes para oferecer um nível de segurança de acordo com as melhores práticas de mercado.
O contrato da Continental para implantação da cloud privada pela T-Systems é baseado na tecnologia de virtualizão' de servidores. Começou em maio de 2008 com suporte e monitoramento da T-Systems.a alguns sistemas críticos da companhia, como o de correio eletrônico. Os recursos de computação que estão na nuvem da T-Systems se tornam disponíveis de acordo com as necessidades da Continental, e o pagamento é feito segundo o nível de consumo de processamento, como se fosse um serviço de infraestrutura básica, tipo água e luz. A Continental não revela os valores pagos para usar esse ambiente, em muitas ocasiões, por temporada de três a quatro meses, de acordo com o desenvolvimento dos projetos de novos negócios.
No caso de migração para o software ERP da SAP, por exemplo, esse processo demorou de julho de 2009 a fevereiro de 2010. O contrato é de cinco anos e prevê a hospedagem dos sistemas SAP e não SAP da continental na plataforma de ambiente virtual de datacenter Dinamic Services da T-Systems, responsável por preparar os processos operar e gerenciar as máquinas.
“A possibilidade de redução de investimentos é o que vimos de muito bom no modelo da T-Systems,”, DIZ Pereira. “ De imediato tivemos uma redução de 25% em relação aos custos que tínhamos no ambiente tradicional de TI. É um projeto de sucesso, que traz valores agregados em termos de flexibilidade e segurança, tanto que está sendo implantado agora em outras unidades da empresa, na Europa”. Afirma.